The Legend of Zelda


História

 NES

The Legend of Zelda, o primeiro capítulo da saga de Link, é lançado no Japão com o nome The Hyrule Fantasy: Zelda No Densetsu. O game não foi lançado em cartucho, e sim na forma de disquete, para rodar no Famicom Disk System, acessório do Famicom que foi lançado somente no Japão.
The Legend of Zelda foi lançado nos Estados Unidos para o console Nintendo Entertainment System (NES). Foi o primeiro game da Nintendo a ultrapassar a marca de um milhão de unidades vendidas na América (excetuando Super Mario Bros., que já vinha com o console), e o primeiro jogo da história a possuir chip interno para salvar jogos. O jogo foi lançado em duas versões de cartuchos: uma dourada e outra cinza. A dourada foi lançada com um número de cópias limitada. Chegou a vender mais de 6,5 milhões de unidades pelo mundo todo. O jogo vinha com um guia de ajuda, neste guia continha: parcialmente um mapa principal, mapas das seis primeiras dungeos, dicas e descrições dos monstros.
Em 1988, foi lançada a continuação, Zelda no Detensu: Rinku no Bouken (Zelda II: The Adventure of Link), no Japão, também exclusivamente para o Famicom Disk System. O jogo mudava o esquema do game anterior, com visão lateral em vez de superior e elementos de jogo plataforma, apesar de desagradar alguns dos fãs do original, ultrapassou a marca de 4,3 milhões de unidades vendidas mundialmente.
A nintendo proibiu as revistas de fazerem detonados por um determinado tempo, fazendo o jogo ficar mais desafiador.

 The Adventure Of Link

Diferentemente do primeiro Zelda, apesar de haver um mapa, as batalhas se passavam em visão lateral. O mapa desse jogo é o considerado mais complexo das primeiras series, o jogo também continha uma historia bem trabalhada e Contava com um sistema de evolução, conquistado ao matar monstros.[1] [2]

 Super Nintendo

The Legend of Zelda: A Link to the Past (Zelda No Densetsu: Kamigami No Triforce), lançado em 1991 é um dos jogos mais populares do console.Esse foi também o primeiro jogo da série no qual havia 2 mundos diferentes (Dark World e Light World) e viajar entre eles era obrigatório para abrir passagens. O sistema de 2 mundos é muito copiado ultimamente, em jogos como Metroid Prime 2: Echoes. Foi um dos títulos mais vendidos do SNES, com mais de 4,5 milhões de cartuchos pelo mundo.

Game Boy & GBA

The Legend of Zelda: Link's Awakening, o primeiro game Zelda para o portátil Game Boy, é lançado no Japão e nos Estados Unidos em 1993. Mais tarde é lançada para o Game Boy Color uma versão atualizada , intitulada The Legend of Zelda: Link's Awakening DX (1996). Link's Awakening vendeu cerca de 4 milhões de cópias.
Para o GBC também foi lançado em 2000 Oracle of Seasons e Oracle of Ages, produzidas em conjunto com a Capcom. Pretendia se fazer uma "Tri-Force Series", um conjunto de 3 jogos interligados entre si, reduzida a apenas dois (no qual podem se trocar itens e progresso).
A Link to the Past fora portado para o Game Boy Advance em 2002. Junto com o jogo veio um novo Zelda multiplayer, para ser jogado por até quatro jogadores (chamado Zelda: Four Swords). Foi o primeiro jogo da série a apresentar modo multiplayer.
Em janeiro de 2005 foi lançado para o GBA The Legend of Zelda: The Minish Cap, com gráficos cartunescos ao estilo de outro jogo da série: The Legend of Zelda: The Wind Waker. Nesse jogo, o protagonista Link encolhe a um tamanho minúsculo para conhecer uma raça de duendes chamados Minish.

 Nintendo 64

No final de 1998, Zelda chega para o Nintendo 64. The Legend of Zelda: Ocarina of Time é lançado mundialmente, recebe aclamação crítica e torna-se rapidamente o game mais vendido do ano de 1998. Até hoje é considerado por muitos como o melhor jogo de todos os tempos, e foi o primeiro jogo a tirar nota máxima nos sites das revistas IGN e Famitsu, conhecidos pela rigorosidade. O jogo inovou na época ao apresentar uma história mais épica, um sistema de variação entre dia e noite e um sistema de mira chamado Z-Targeting, que permitia ao jogador travar a mira em um inimigo ou objeto.
Em 2000, The Legend of Zelda: Majora's Mask é lançado. Sua história, apesar de ser uma continuação do jogo anterior(para quem viu o final do jogo anterior, acaba com o Link falando com Zelda), tem uma trama diferente (um dos únicos jogos da série em não se basear em Zelda e na busca pela Triforce), no qual Link tem 72 horas para impedir que a Lua se choque com Termina, um reino diferente de Hyrule, mas com pessoas muito semelhantes. Esse era um dos poucos games do Nintendo 64 a ser obrigatório o uso do Expansion Pack que adicionava 4MB extra de Ram para melhoria dos gráficos.

 Game Cube

Em 2000, é apresentado na Space World (feira de games que acontece todo ano no Japão), um curto vídeo contendo imagens do Zelda para o Nintendo GameCube, na cena temos um Link realista, rico em detalhes a duelar com um Ganondorf. Nenhum detalhe sobre o jogo foi apresentado. Algum tempo depois, o novo Zelda para Game Cube é verdadeiramente revelado. O jogo causa muito impacto (na maioria negativo), por apresentar o inverso do visto anteriormente, em vez do Link realista, um jogo que apresentava um visual completamente cartunesco, como um grande desenho animado, fruto do trabalho com filtro cel-shading.
Em dezembro de 2002, o jogo é lançado no Japão, batizado de The Legend of Zelda: The Wind Waker, que consegue conquistar o público que de inicio havia repudiado seu visual. O game chegou nas Américas no início de 2003.
Já na E3 2004 a Nintendo anuncia que fará um Zelda realmente realista, semelhante a Ocarina Of Time. The Legend of Zelda: Twilight Princess causou um grande impacto entre os fãs da série quando mostrado em vídeo pela primeira vez. O jogo também ganhou uma versão para o Wii. Foi lançado no final de 2006.

Nintendo DS

Em Março de 2006, a Nintendo anunciou na Game Developers Conference o primeiro Zelda para o portátil Nintendo DS, The Legend of Zelda: Phantom Hourglass, estava marcado para algum período no mesmo ano. Foi adiado e lançado em julho de 2007 no Japão e em outubro nos EUA. A história continua após Wind Waker, com Tetra (o nome da Princesa Zelda enquanto pirata) capturada por um navio assombrado, portanto Link deve salvá-la cruzando mares e derrotando criaturas.
Na GDC de 2009, foi anunciado um novo Zelda para DS, 'The Legend of Zelda: Spirit Tracks. Com o mesmo estilo gráfico de Phantom Hourglass, o jogo é o primeiro da série a incluir trens, com Link se movendo em um trem, podendo atirar com um canhão.

 Wii

Em 2005, davam-se notícias de que o console sucessor do GameCube, codenomeado "Revolution", teria um modo de jogabilidade especial com Twilight Princess. Mas na E3 de 2006, a Nintendo anunciou que o console, batizado Wii (antigo Revolution), teria sua própria versão de Twilight Princess, que foi lançada juntamente com o console em 19 de Novembro de 2006. O jogo de imediato se tornou o mais vendido do console, com uma proporção de 1 jogo em cada 4 compradores de Wii no lançamento do console nos EUA; a crítica também aclamou o jogo.
Durante a E3 2008, Shigeru Miyamoto afirmou que a série Zelda precisa de novas idéias, e que a equipe de produção está trabalhando nisso. Novos jogos para o Wii e DS estão em desenvolvimento.
O novo título de Wii foi anunciado na E3 de 2010, chama-se The Legend of Zelda: Skyward Sword e será lançado em 2011. A maior novidade deste título é o facto de aproveitar ao máximo o Wii MotionPlus, em que poderemos controlar a espada, escudo e outros equipamentos tal como se estivessemos a segurá-los na realidade, coisa que não acontecia em Twilight Princess da mesma consola, em que a jogabilidade era muito semelhante aos das outras consolas.
 
PARABÉNS PELOS SEUS 25 ANOS!!!
Estou aqui hoje para dizer sobre um game que comemora 25 anos e que muitos fãs da Nitendo já jogaram, de adultos e crianças faz seu enorme sucesso, e ele assim como seus fãs passa por toda sua fase desde a infância até a adulta, estou falando de Link de Legend of Zelda.
Em 21 de fevereiro de 1986, exatamente 25 anos atrás, chegava às lojas japonesas Legend of Zelda (Zeruda no Densetsu). O jogo, que só chegou ao ocidente mais de um ano depois - em julho de 1987 -, foi criado pelos designers Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka para a Nintendo e estabeleceu-se como modelo em seu gênero.
Misturando combate, exploração, uma história empolgante e solução de quebra-cabeças, o título apresentou Link, a quem foi dada pela primeira vez a tarefa - repetida muitas vezes na série - de resgatar a Princesa Zelda e encontrar a mítica Triforce.
Nas duas décadas e meia que se passaram, o personagem já rendeu 60 milhões de games vendidos e estabeleceu-se como uma das figuras mais conhecidas dos jogos eletrônicos. Alguns dos títulos da série, como The Legend of Zelda: Ocarina of Time, estão entre os melhores jogos já criados em toda a história dos videogames.
Este ano, Link retorna em dois novos produtos: o remake 3D do citado The Legend of Zelda: Ocarina of Time para Nintendo 3DS, e o aguardado novo título da série para Nintendo Wii, The Legend of Zelda: Skyward Sword. A expectativa é tão grande que Legend of Zelda parece ter fôlego para mais 25 anos de vida. Fique de olho no Omelete para os próximos capítulos dessa saga.
Agora falando um pouco de seus jogos na ordem cronológica:
1. The Legend of Zelda (NES e GBA): é o primeiro jogo da série. (21/02/1986)
2.Zelda II: The Adventure of Link (FDS, NES e GBA): é uma sequência direta, se passa quando Link se aproxima do 16o aniversário.  (14/01/1987)
3. A Link to the Past (SNES e GBA): foi divulgado como se passando eras antes do duo do NES. (21/11/1991)
4. Link's Awakening (GB Color): é uma sequência de A Link do The Past, com o mesmo Link. (6/06/1996)
5. Ocarina of Time (N64 4 Nitendo 3DS): se passa séculos antes de A Link to the Past. No final do jogo, Zelda manda Link de volta no tempo, criando duas linhas de tempo: a do "Link adulto" após ser enviado e a do "Link criança" após voltar. (21/11/1998)
6. Majora's Mask (N64 e GameCube): segue o mesmo Link de Ocarina of Time após ser enviado de volta no tempo. (27/04/2000)
7. Oracle of Seasons e Oracle of Ages (GB Color): são conectados por um sistema de códigos, e se passam um após o outro. Podem ser jogados em qualquer ordem. Se passa num período em que a Triforce está no Hyrule Castle e Ganon, morto. (27/02/2001 e 5/11/2001)
8. Four Swords (GB Advance): foi dito pelo diretor Eiji Aonuma como sendo o título mais antigo da série. (2002)
9. The Wind Waker (GameCube): passa séculos após Ocarina of Time, numa Hyrule inundada. Sabe-se que a cronologia é a do Link adulto porque é citado que o Herói do Tempo desapareceu após vencer Ganon. (13/12/2002)
10. Four Swords Adventures (GameCube): se passa num período inespecífico após Four Swords. Se passa antes de A Link to the Past por Ganon conseguir no jogo o tridente que ele brande no título do SNES. (2004)
11. The Minish Cap (GB Advance): se passa antes de Four Swords, visto que conta as origens do inimigo de Four Swords, Vaati.  (2004)
12. Twilight Princess (GameCube e Wii): passa um século após Ocarina of Time, supostamente na cronologia do Link criança, porque Ganondorf foi aprisionado em uma dimensão diferente. (19/11/2006)
13. Phantom Hourglass (Nitendo DS): é uma seqüência direta de Wind Waker. (2007)
14. Spirit Tracks (Nitendo DS): se passa 100 anos depois de Phantom Hourglass. (2009)
15. Skyward Sword (Wii): ocorre antes do Ocarina of Time. (2011)

Agora a história em si para quem não conhece o enredo: A lenda começa quando a princesa Zelda é condenada ao sono perene após ser cometida por uma maldição de um feiticeiro chamado Ganondorf. O Rei impõe então que todas as princesas descendentes deveriam se chamar Zelda. Inicia-se assim, com o enredo de Ocarina of Time (1998, N64), a lenda. Ao final do episódio, a princesa Zelda, com o auxílio dos seis grandes sábios, cria um universo paralelo ao reino de Hyrule, onde Ganondorf é aprisionado e o portal para esse mundo é selado. Meses após os acontecimentos de Ocarina of Time, Link tem sua égua Epona roubada, e seguindo o ladrão, acaba por adentrar em um reino desconhecido, chamado de Termina, e lá descobre que a lua irá colidir com o mundo em três dias. Inicia aí o enredo de Majora's Mask. Ao que parece, a cronologia de Twilight Princess se desenrola uma era após os acontecimentos das versões do N64, onde Ganondorf, aliado ao Feiticeiro Zant, de Twilight Realm, quebra o selo que divide o mundo de Hyrule com o mundo das sombras, e tenta fundi-los em uma só dinastia, onde os dois seriam os soberanos. Aqui, Link recebe o auxílio de Midna, princesa de Twilight Realm, e ao que parece, uma sombra do que Zelda representa para Hyrule, ao derrotar Ganondorf com a ajuda de Zelda, o feitiço é quebrado e Midna reassume a sua verdadeira forma de princesa. Com relação às cronologias de Wind Waker e Phantom Hourglass, sabe-se que se passam eras após o ocorrido em Ocarina of Time e Twilight Princess, onde Hyrule foi tomada por uma inundação e os presságios de um herói do tempo que usava trajes verdes é passado de geração a geração. Aqui, Ganondorf, que novamente conseguira romper o lacre que o prendia ao universo paralelo, passa a raptar todas as garotas que possuíam orelhas de Hylian, pois desconfia que Zelda se esconde por trás de um disfarce. Quando um pássaro gigante o seu comando rapta a irmã de Link, Arryl, a história se desenrola. Os títulos das sub-séries Oracles e Four Swords seguem cronologia própria, se separando da cronologia oficial. Já a outra cronologia se inicia em The Minish Cap, sucede em Four Swords e encerra em Four Swords Adventure.
 
Para quem quiser saber mais sobre o Zelda em geral pode procurar em seus dois sites oficiais:


Ler mais: http://eternal-pose.webnode.com.br/news/legend-of-zelda-comemora-25-anos/
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NARRAÇÃO DA HISTÓRIA EM ZELDA OCARINA OF TIME
“Na vasta, profunda floresta de Hyrule, por longo tempo tenho servido como o espírito guardião. Sou conhecida como a Deku Tree. As crianças da floresta, os Kokiri, vivem aqui comigo. Cada Kokiri tem sua própria fada guardiã. Entretanto, há um garoto que não tem fada...”.
Estas são as primeiras palavras da Great Deku Tree, logo no começo do jogo. A animação inicial já mostra parte do potencial deste game: a ponte do castelo sendo aberta, Zelda e Impa fugindo em um cavalo, Ganondorf de frente a Link. Meros cinco minutos que criam toda a expectativa nos jogadores. E assim começa The Legend of Zelda: Ocarina of Time, um dos maiores clássicos já produzidos pela Nintendo!
Ser acordado por Navi na casa de Link, ver a Kokiri Forest pela primeira vez e encontrar Saria e ouví-la dizer “oi Link”. Estes são os primeiros dos vários momentos que marcam a trajetória de Link no melhor Zelda que existe! Controlar o herói por Hyrule e interagir com os personagens, assim como aprender alguns movimentos básicos – pegar pedras e arremessá-las, ou saltar por plataformas – são pequenos fatos que ficam armazenados na memória de quem teve o prazer de viver a experiência que Ocarina of Time fornece.
Está preparado? Então vamos retornar a Master Sword de volta ao seu pedestal no Temple of Time e reviver os mais incríveis detalhes que fazem deste jogo singular na vida de muitos jogadores – inclusive na vida deste grande fã que vos fala. E para quem não conhece ou ainda não jogou, descubra neste Especial, dividido em 3 partes, porque você não pode deixar de jogar The Legend of Zelda: Ocarina of Time.
Momentos mais marcantes da história

Ocarina of Time apresenta uma história que é capaz de nos envolver cada vez mais ao longo da aventura: a criação do reino de Hyrule por Din, Nayru e Farore revela que o ambiente a ser explorado parece mágico. Descobrimos toda essa magia conforme exploramos as mais diversas regiões do mapa, e esse é um dos detalhes que fazem desse jogo tão especial e com tanta riqueza.
Os povos de Hyrule apresentam suas próprias características: quem não se lembra de ser atropelado por um Goron que desce rolando pela Death Mountain Trail? Carregar a princesa Ruto em Jabu Jabu’s Belly dava trabalho. E a aventura pela Gerudo Fortress sem ser visto pelas guardas? São passagens que marcam bastante nossa saga pela paz em Hyrule.
Encontrar a princesa Zelda no castelo pela primeira vez é um momento inesquecível. “Quem é você? Como conseguiu passar pelos guardas? Oh? O que é isso? Isso é... uma fada?! Então você é... Você é da floresta? Então... você não teria... a Spiritual Stone of Forest, teria? Aquela pedra verde e brilhante (...) O Temple of Time é a entrada para o Sacred Realm... Mas a entrada está selada pela Door of Time. E para que a porta se abra, dizem que é preciso coletar três Spiritual Stones. E a outra coisa que você precisa... é o tesouro que a Royal Family guarda com essa lenda... A Ocarina of Time!”.
Um detalhe interessante é a parte em que Link olha pela janela e Ganondorf parece ver nosso herói: “O que aconteceu? Ele te viu? Não se preocupe. Ele não tem a menor idéia do que estamos planejando... ainda!”, diz a princesa. Observar a movimentação de Zelda, e Link se apoiando para poder ver pela janela, são detalhes mínimos que despertam nossa atenção. Durante momentos assim logo vem em nossas mentes “como esse jogo é bem feito, que qualidade!”. Com isso, podemos pensar que deve ter dado um trabalho enorme programar tudo isso!
Receber as Spiritual Stones também é um momento mágico do game. Além disso, os fãs ainda devem se lembrar com detalhes da abertura da Door of Time. As Spiritual Stones girando, cada uma com seu brilho, a luz da Triforce acendendo acima da Door of Time e a porta se abrindo. “Link, não é aquela?! É aquela espada lendária... A Master Sword!”, diz Navi. É uma emoção atrás da outra!
A viagem no tempo também contribui para a complexidade do enredo, deixando a sensação de que o reino foi devastado e ninguém sabia por onde andava Zelda. Adormecer por sete anos e acordar em um mundo amaldiçoado, com locais de Hyrule destruídos, dá a impressão de recomeçar o jogo: novos labirintos, novos itens, novos lugares, mas ainda na terra de Hyrule. Ver Link adulto pela primeira vez é emocionante!
Reparar em cada detalhe dele é muito comum entre nós, fãs dessa grande série. Sem contar a face do herói mais adulta e também a posição do escudo Hylian em suas costas. A voz de Link está mais grave. Além disso, alguns personagens interagem com Link fazendo referência ao passado, como faz Nabooru pouco antes de entregar o Spirit Medallion para o garoto, lembra? “Criança deixe-me agradecê-lo. Heheheh... veja só no que aquela criança pequena se transformou nos últimos sete anos – um espadachim competente (...) Criança... Não! Link, o Hero of Time!”. Todos esses momentos fazem com que os jogadores fiquem envolvidos no game.
Porém, a parte mais surpreendente da história foi o encontro com Sheik no Temple of Time, após conseguir o Spirit Medallion. “Eu estava te esperando, Link... (...) A Triforce foi dividida em três partes. Somente a Triforce of Power ficou nas mãos de Ganondorf... Aquele que carrega a Triforce of Courage é... você, Link! E o outro, aquele que carrega a Triforce of Wisdow é o sétimo Sábio, o qual é destinado a liderar todos os outros... Sou eu, a princesa de Hyrule, Zelda.” O momento é tão inesperado que nossa atenção até triplica. Ficar tão próximo de Sheik já estava sendo muito estranho, mas ficar frente a frente com Zelda após sete anos é muito especial!
Receber da princesa a Light Arrow e ver Zelda sendo aprisionada naquele cristal por Ganondorf faz uma chama acender dentro do jogador, dando uma vontade enorme de acabar logo com o Rei do Mal e resgatar a princesa. Ao longo desse diálogo, é possível perceber a beleza gráfica, nos detalhes do vestido de Zelda, nas suas expressões faciais, assim como na entrega da Light Arrow.
E o momento em que chegamos para entrar no Ganon’s Castle? A expressão facial de Link indicando surpresa transmitia uma sensação de “o que aconteceu com aquele castelo maravilhoso?”. Os Sábios criando aquela ponte colorida, que até Link desconfia e analisa cuidadosamente antes de pisar nela com tranqüilidade. Isso sem contar o encontro e a batalha contra Ganondorf, além da fuga do Ganon’s Castle.
São momentos que caracterizam uma história muito bem elaborada, tornando Ocarina of Time uma grande obra de arte. E depois, a seqüência de animações durante os créditos, com os Sábios se reunindo na Death Mountain naquele clima de “finalmente, a paz”. Só de pensar em tudo que há de memorável no transcorrer da aventura toda, poderia continuar escrevendo páginas e mais páginas de pura nostalgia!